Pelo caminho, tivemos oportunidade ver as casas dos habitantes indígenas. A maioria delas estão inacabadas. Ora são as paredes semi-pintadas ou mesmo sem qualquer pintura, ou então é o piso superior apenas com o esqueleto da contrução, enfim, é caso para dizer que mais parecem as nossas obras de santa engrácia. Honestamente, a sensação que dá, é que eles vão construindo as habitações de acordo com os recursos disponíveis: primeiro o básico (1º piso), depois, à medida que vão estando com as bolsas menos leves, vão ampliando as instalações, as pinturas, o piso superior etc. Se fôr assim, faz sentido. Desconhecendo esta matéria, no caso tunisino, não sabendo que apoios terão do sector da banca para construção e aquisição de habitação, mas no caso de inexistência destes apoios (o que não me supreenderia muito), torna-se claro o estado em que as habitações se encontram. No centro das localidades, a situação é mais de acordo com os nossos costumes, as casas parecem ser definitivas (obras concluídas). Chegados ao centro de Hammamet, deparamo-nos com uma azáfama que só visto. Muita gente nas ruas, nos cafés e esplanadas, por vezes improvisadas, só homens, sentados a jogar cartas, a fumar o cachimbo tradicional (shisha) e a beber chá de menta. No princípio, estranha-se a pintura. Paredes brancas, portas e portadas azuis, homens sentados nos cafés, homens e mulheres, vultos que passam atrasados para algo, fica-se com a ideia que falta mesmo qualquer coisa a este quadro. Falta-nos a nós, porque para a cultura tunisina, a mulher não pertence a este meio. Socialmente, uma mulher não é bem vista se frequenta locais onde se joga e fuma cahimbo. Fiquei com a ligeira sensação que em todos os locais que não dependem do negócio turístico, há cachimbo e jogo, mesmo sem ter visto qualquer destes elementos. Assim, e seguindo os conselhos do que visitar, começamos pela Medina.
A princípio é giro, divertido, e dá a sensação que estamos dentro de um filme de aventura, mas aos poucos, fomos enjoando. É engraçado, gostarmos de uma peça de vestuário, pelas suas cores vivas características, pelo material exótico, e ficarmos com a sensação de não saber o valor real, um preço justo, em que todos ganham, quem fez, quem vende e nós potenciais compradores. Uma situação onde todos ganham, parece utópico. Basta um olhar mais demorado para um artigo em exposição para alertar o mercador. "Gostas?" "de onde és?" "Português? Oh meu amigo! Cristiano Ronaldo! Figo! Bacalhau com batatas...!" outra vez a mesma argumentação. À primeira e à segunda tinha sido pura coincidência, mas à terceira já é demais. Ás vezes, aparece um com técnicas mais inovadoras, com apelo ao sentimento, e mete o Eusébio ao barulho. Aí pronto, o gajo armou-nos uma cilada, temos que comprar qualquer coisa, nem que seja para mais tarde deitar para o lixo, ou melhor ainda, presentear aquela colega de trabalho da esposa que é uma chata! Isto é um pensamento que surge num ápice, uma defesa oportuna para nos livrarmos do tipo, o gajo até sabe quem é Eusébio da Silva Ferreira. É um pouco assim. Depois há outros que ao saberem a nossa nacionalidade, afrontam-nos com um "Portugal? Oh, Portugal bancarrota!... portugueses não ter dinheiro!"- isto chateia não? ainda por cima, o gajo não deixa de ter razão. Dá vontade de telefonar para o gestor de conta do BPN e pedir um financiamento para comprar a banca do Mustafa! São muito comuns os que nos pedem para entrar na sua humilde "tienda" apenas para "mirar", mas quando nos apanham lá dentro, ui, é o cabo dos sarilhos para conseguirmos sair sem perder peso na carteira. Depois há aqueles que nos confrontam com uma conversa do estilo: quanto vale um "gobomgom" em Portugal? Nós, olhando um para o outro, pensando cá para dentro, não vou caír nesta..."o que é um "gobomtom"?" respondemos. Ele, astutamente, diz-nos que "não "gobomtom", Mosthar quer saber quanto vale em Portugal um "gobomgom"!". Nós dizemos-lhe que não sabemos o que é aquilo. E pronto, entramos na loja, e desta vez já nem é para mirar, é para percebermos de que artefacto se trata. Mostra-nos um artigo que não existe em lado nenhum, pensamos que nem na Tailândia, e momentos depois estamos a regatear aquele par de chinelos que há trinta segundos atrás não precisamos, e mais, tinhamos a certeza que não compraríamos. Mas emfim, as Medinas não são só isto, há também casas muito características e magníficas, pessoas lindas, trajes bonitos, as cores, o odor a especiarias e incenso que paira no ar, a música árabe lá ao longe, o chamamento para a oração na mesquita da medina, enfim, há uma atmosfera estimulante à fantasia. Entramos, a troco de 2 Dt no museu Dar-Katijha que nos supreendeu numa das ruelas. Não é espectacular, mas dá para apreciar vários objectos de arte e históricos. Conta um pouco de Hammamet, as guerras com os franceses, o vestuário dos antepassados, os equipamentos da altura, enfim, não foi de forma alguma tempo perdido. No último piso (de três), há uma esplanada e uma excelente vista sobre a medina. Ainda na esplanada, há umas almofadas para os visitantes se sentarem e apreciarem uma bebida naquele espaço. No momento da nossa visita, não havia ninguém disponivel para nos servir o tal refresco, nem sei mesmo se na realidade existe essa tal pessoa, pois pelo aspecto do espaço, não parece servir alguém há longos tempos. Depois de conseguirmos sair ilesos das ruelas da medina, não temos a certeza se vimos tudo, mas às tantas as ruas e as lojas parecem iguais, dirigimo-nos para o Forte. É uma fortaleza bem preservada, a beira-mar, com óptimas vistas. No interior, para além de uma loja de artesanato com artigos muito giros e caros, e dos wc, muito higiénicos, há uma sala com alguns quadros com motivos de soldados franceses. Não entendemos o significado, não havia informação nem alguém a quem perguntar sobre os mesmos. Mas o mais interessante do Forte é a parte superior, de onde se obtem uma vista espectacular sobre toda a baía de Hammamet, medina e a própria localidade.
Ao final do dia fizemos o trajecto contrário, utilizando o mesmo meio de transporte, só que desta vez só pagamos 5 Dt, menos 2 Dt. Não entendemos, nem questionamos. Em ambos os trajectos deram-nos um bilhete, e estava lá inscrito o valor que pagamos. No primeiro trajecto devia ser a subir, não reparamos! Aproveitando uma das vantagens que o hotel proporciona, hoje fomos jantar ao restaurante mexicano do hotel Iberostar Chic Khan. O hotel supreendeu pela positiva, muito elegante, fazia lembrar a cadeia de hotéis Bahia Príncipe da Riviera Maya, um hall explêndido, muito alto e profundo, com muita vegetação, tímidamente iluminado, muito sóbrio e luxuoso. O restaurante era pequeno, só aceitava reservas e a comida não foi por aí além, mais uma vez. Contrariamente ao nosso, o pessoal ao serviço era muito simpático e atencioso. Tinha uns painéis que sobressaíam da parede muito curiosos. Depois do jantar, resolvemos ir cedo para a cama, no dia seguinte teriamos de nos levantar às 5:00 horas da manhã, uma hora depois já estariam à porta do hotel para nos apanharem para a ida ao deserto. Saíu-nos gorada a intenção, pois era noite de Karaoke, e desta vez, como estava uma noite perfeita de verão, seria lá fora na esplanada. Claro que com o ruído e as vozes para esquecer dos participantes, não nos deitamos antes das 24:00 horas. Ouvia-se muito cantar em português, "Mãe querida mãe querida...". Adormecemos entretanto.
CARO ATENÇÃO
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